sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Saiba como prevenir alterações auditivas na Infância



A dificuldade de ouvir adequadamente nos primeiros anos de vida muitas vezes é responsável pelo atraso no desenvolvimento da linguagem e da fala, além de comprometer a aprendizagem e o rendimento escolar.

Uma causa frequente de rebaixamento auditivo na infância são as otites médias secretoras, caracterizada pelo acúmulo de líquido na orelha média, região que fica logo após o tímpano. Este acúmulo pode ocasionar variações na capacidade de ouvir, prejudicando a percepção auditiva. 

Muitas vezes esse problema passa despercebido pelos pais, pois as crianças não sentem dor e não são capazes de relatar a sensação de ouvido tampado e a dificuldade de ouvir adequadamente. Entretanto alguns sinais podem ser observados.

Em crianças maiores pode-se observar dificuldades de atenção à fala, distração, falar muito alto, assistir à tevê com volume muito alto, trocas na fala, necessidade de ouvir novamente o que foi dito (hã? O que?). Já nos bebês e crianças menores os sinais são mais sutis, como ficar muito quietinho, demonstrar pouca atenção aos sons do ambiente, bebês que balbuciam pouco e levam frequentemente as mãos aos ouvidos.

O uso de cotonetes e  a introdução acidental de objetos pequenos na orelha (como grãos de feijão e milho) também apresentam um risco à audição. 

Para prevenir essas alterações algumas orientações importantes são:

- Posicionar a criança adequadamente durante a amamentação ou mamadeira, mantendo uma postura mais ereta, isso evita que o leite penetre na tuba auditiva;
- Evitar expor a criança a ambientes com mofo, poeira e outros fatores que possam causar alergias;
- Ficar atento aos sinais como dores de ouvido, coceiras, secreções na orelha, falta de atenção, e outros citados acima.
- Evitar o uso de cotonetes e ter cuidado com objetos que possam perfurar o tímpano e com objetos pequenos que podem ser colocados na orelha (inclusive grãos como feijão e milho);

Com a identificação precoce e o tratamento adequado é possível reverter estas alterações e minimizar o seu impacto no desenvolvimento infantil. Por isso é importante estar atento a estes sinais e sempre que necessário buscar uma avaliação. 
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*Texto publicado originalmente em junho de 2014 e reescrito em janeiro de 2016.
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